terça-feira, 20 de outubro de 2009



Teatro da Trindade reabre com Cucha Carvalheiro

"O teatro lisboeta esteve fechado para obras durante quatro meses. Abre a 17 Outubro, com três espectáculos que são a aposta da nova directora, a actriz e encenadora Cucha Carvalheiro".

"Cuidado com os atrasos: Máquina de Somar, o espectáculo musical que Fernanda Lapa encena na reabertura do Teatro da Trindade, em Lisboa, tem estreia marcada para 17 Outubro, quando forem 20.30. Cuidado com os atrasos. Em Lisboa, como em Londres, em Nova Iorque ou noutras cidades, já é possível ver teatro antes das nove da noite. Esta foi a primeira decisão da nova directora do teatro, Cucha Carvalheiro: "Há muito tempo que percebo, quer como actriz quer como público, que os horários do teatro em Lisboa não se coadunam com a vida que temos." Com a maioria das pessoas a morar fora da cidade e a perder tempo em transportes, "vir ao teatro às 21.30 ou às 22.00 implica perder muito tempo e ter uma grande despesa. É um acontecimento, não pode nunca ser um hábito."

"Encerrado desde Maio, o Trindade esteve durante os últimos meses em requalificação. "O edifício ameaçava ruir se não houvesse uma intervenção no telhado e em todo o madeiramento", explica Cucha Carvalheiro. Para o público, o mais visível serão, além da limpeza geral que recuperou o brilho da talha dourada, a remodelação da fachada e das instalações sanitárias. O bar continuará fechado para obras até Janeiro, enquanto a renovação da plateia e do palco, apesar de necessária, terá de ficar para mais tarde".

quinta-feira, 15 de outubro de 2009


«Vincent, Van e Gogh» no Teatro Dona Maria II


O ciclo de espectáculos do Peripécia Teatro, de Vila Real, no Teatro Nacional Dona Maria II (TNDMII), arrancou na quarta-feira, com a estreia de «Vincent, Van e Gogh».
Sobem ao palco Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho.
Com direcção de José Carlos Garcia, a peça compreende «uma homenagem ao pintor holandês, ao longo da qual somos confrontados com elementos presentes no palco que nos remetem para o imaginário associado à obra de Van Gogh, à sua época e à pintura», segundo o divulgado em comunicado.
As sessões decorrem de quarta-feira a sábado, às 21:45, e aos domingos, às 16:15, até 25 de Outubro.
Dirigido a maiores de 12 anos, o espectáculo apresenta-se na Sala Estúdio, ao longo de uma hora e dez minutos, sem intervalo.
Paralelamente, a 28 de Outubro está prevista a estreia do espectáculo «Mamã?!», que acompanha uma bailarina que vê a sua carreira comprometida quando engravida.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

«Afonso Henriques» estreia no Teatro Dona Maria II
O Teatro Nacional Dona Maria II vai estrear dia 14 de Outubro, na Sala Garrett, a peça «Afonso Henriques», de João Brites, a partir de um poema épico de tradição oral e crónicas da Idade Média.
Sobem ao palco Ana Brandão, Guilherme Noronha, Miguel Jesus, Nicolas Brites e Sara de Castro. O espectáculo criado pelo TeatrO Bando conta com recolha, dramaturgia, encenação e espaço cénico de João Brites.
A acção mostra «o retrato de um rei com as suas glórias e vicissitudes», por ocasião da comemoração dos 900 anos do seu nascimento, segundo o divulgado em comunicado.
As sessões vão decorrer de 14 de Outubro a 17 de Dezembro, de quarta a sexta-feira, às 11:00 horas, e aos sábados, às 16:00.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

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Bienal de Teatro e Circo em Santarém
BIENAL FOTO COSTRINI

A Bienal Internacional de Teatro-Circo volta a Santarém, de 1 a 5 de Outubro, organizada em parceria com a Câmara Municipal e o Teatrinho de Santarém. Esta é a sétima edição da Bienal por terras ribatejanas, sendo que este ano, a cidade escalabitana serve de palco a artistas oriundos da Argentina, Itália, Espanha e Portugal, realizando-se os espectáculos no Teatro Sá da Bandeira e no renovado Jardim da República.
Com um programa renovado e inovador, a Bienal Internacional promete animar miúdos e graudos com a presença de referências mundiais da música cómica, comédias didácticas, espectáculos de efeitos visuais, com técnicas de malabarismo de fogo e ainda peripécias de teatro.

No dia 1, sobe ao palco do Sá da Bandeira, às 21h30, o grupo SMS- Strange Music Symphony, composto por dois músicos a tocar em sincronia temas nem conhecidos. Uma referência musical da música cómica.

BIENAL FOTO VÊM AÍ OS CÓMICOS

No dia 2, no mesmo palco, às 14h, é a vez da companhia “Pim Teatro”, trazer o espectáculo “Vêm aí os cómicos”, uma viagem divertida à história do teatro desde a pré-história até ao séc. XX. Neste mesmo dia, há um “café-concirco”, no teatro Sá da Bandeira, às 21h30, um espectáculo de convívio com o público com momentos de teatro-circo.

No dia 3, decorre um workshop de circo para crianças, às 15h e às 17h. Ainda nesta dia decorre, às 21h30, no Jardim da República, sobe ao palco o Human’Arte, um espectáculo de efeitos visuais com malabarismos de fogo, novo circo, manipulações diversas, gigantes em andas, dança tribal e cuspidores de fogo.

No dia 4, às 16h, no Jardim da República, acontece uma apresentação Niño Costrini, um grupo da Argentina, que traz uma comédia interactiva. Mais tarde, às 17h30, no teatro Sá da Bandeira, decorrem “Conversas na corda bamba”, com dois especialistas de teatro-circo.

No dia 5, encerra a bienal o grupo “Peripécia Teatro”, às 16h, no Teatro Sá da Bandeira, com o espectáculo “Mamã?!”, em que uma mulher comicamente grávida e um músico inrrequieto constroem um espectáculo que promete gargalhadas e muita “sensbilidade”.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009


Actriz Anabela Moreira transforma sala do Cinema Turim, na cave de um centro comercial de Benfica, em Lisboa, numa sala de teatro apostada em ser um espaço aberto à experimentação artística e à formação de actores e públicos.

"Está a nascer um novo teatro em Lisboa é isso é algo extraordinário". É assim que Anabela Moreira apresenta aquele que é "o projecto da sua vida". A actriz de 34 anos, em conjunto com o pai, reconverteu m a antiga sala do Cinema Turim, em Benfica, numa sala de teatro.

Entre o vermelho e o negro do espaço acabado de concluir, ninguém diria estar na cave de um centro comercial com mais de duas décadas, que parece ter mais passado que futuro. E se os pisos superiores estão conotados com o céu e as caves com o inferno, aqui a situação inverte-se: porque é no piso inferior que a beleza emerge e nos faz esquecer as lojas adormecidas e as obras que acontecem à superfície. Dois lances de escadas e abre-se um átrio que, segundo Anabela, "será destinado a exposições de jovens artistas". Carlos Pinheiro, o autor do logotipo do teatro, será o primeiro a expor ali as suas obras. Mas a grande surpresa é mesmo o espaço do teatro Turim, a nova sala de Lisboa, com a abertura de portas prevista para Janeiro de 2010.



Quando se troca o exterior pelo interior da sala deixa-se o mundo real para entrar num espaço que é a materialização do "mundo das fantasias" de Anabela. "Era para aqui que eu vinha brincar sem me conformar com o facto de neste palco só passarem filmes. Na minha percepção infantil isto só podia servir para fazer teatro", conta, enquanto o movimento agitado das suas pernas dá vida a um espaço que aguarda ainda o dia de estreia. "Fazer nascer alguma coisa a partir do nada, é isso que está a acontecer aqui e é isso que nos mobiliza, que nos faz lutar até à exaustão mental e financeira", conta.



"Este teatro nasce antes de mais de um acto de amor e de fé do meu pai nas filhas", conta enquanto se senta numa das cadeiras de veludo vermelho e uma quietude dá lugar à sua postura irrequieta. "Foi ideia do meu pai a transformação do cinema em teatro, porque tem duas filhas actrizes e queria que elas tivessem um lugar para trabalhar", diz.



O apoio dado ao projecto pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa é o que a actriz mais destaca na realização do projecto. "O apoio António Costa tem sido fundamental para a resolver um conjunto de questões e tem-nos ajudado a abrir algumas portas", diz.



A ideia de Anabela para o teatro Turim é fazer dele um pólo cultural, que dinamize a cidade e sobretudo a zona de Benfica, "que está um pouco à margem da vida cultural de Lisboa" .



E conclui afirmando: "quero fazer daqui um espaço aberto à experimentação e ao risco, algo que acho que falta no teatro em Portugal".

terça-feira, 15 de setembro de 2009


Cenário de 'Shakespeare Apaixonado' vai virar teatro

LONDRES - Uma companhia de teatro britânica planeia reconstruir um teatro usando o cenário do filme "Shakespeare Apaixonado". O cenário de carvalho do Rose Theatre foi doado para a British Shakespeare Company por Judi Dench, que ganhou o Oscar pela interpretação da Rainha Elizabeth I na comédia romântica de 1998.O Rose Theatre original foi construído em 1587 na margem sul do rio Tâmisa, num local que na época ficava fora dos limites da cidade de Londres. No teatro eram encenadas peças de William Shakespeare e de Christopher Marlowe.A companhia teatral informou hoje que está procurando um local para a construção do teatro nas cidades de Sheffield, Manchester e York. A expectativa é que o Rose Theatre seja o local de encenação de peças de Shakespeare bem como de exposição do figurino do filme.

domingo, 13 de setembro de 2009


Teatro: Invisuais "vêem tudo" em peça de Mia Couto e Agualusa através de sistema de audiodescrição Teatro: Invisuais "vêem tudo" em peça de Mia Couto e Agualusa através de sistema de audiodescrição
Oeiras, 13 Set (Lusa) - Cerca de dez invisuais assistiram no sábado a uma peça de teatro adaptada de um texto dos escritores Mia Couto e José Eduardo Agualusa, inaugurando um sistema de audiodescrição em Portugal, conseguindo, assim, "ver tudo" do espectáculo.